Capítulo 42
Livro de Jasar, Capítulo 42
1 E eles foram e sentaram no lado oposto, sobre a distância de um tiro de arco, e eles sentaram lá para comer pão, e enquanto eles estavam comendo, eles realizaram juntos o que era para ser feito com ele, seja para matá-lo ou para trazê-lo de volta para seu pai.
2 Eles, porém, celebrando o conselho, quando ergueram os olhos, e viram, e eis que uma congregação de ismaelitas vinham a distância, pela estrada de Gileade, descendo ao Egito.
3 E Judá lhes disse: Que ganho será para nós se matarmos a nosso irmão? porventura Deus requererá de nós; este, pois, é o conselho proposto acerca dele, o qual farás a ele: Eis que este grupo de ismaelitas descem ao Egito,
4 Agora, pois, vamos dispor dele a eles, e não vamos nossa mão sobre ele, e eles o conduzirão com eles, e ele será perdido entre o povo da terra, e nós não o colocaremos para morte com nossas próprias mãos. E a proposta agradou a seus irmãos e eles fizeram conforme a palavra de Judá.
5 E enquanto eles estavam discursando sobre este assunto, e antes que a companhia dos ismaelitas subisse a eles, sete mercadores de Midian passaram por eles, e quando eles passaram eles estavam com sede, e eles levantaram seus olhos e viram a cova em o qual José foi alojado, e eles olharam, e eis que toda espécie de pássaro estava sobre ele.
6 E estes midianitas correram para a cova para beberem água, pois pensaram que continha água, e ao chegarem à cova ouviram a voz de José chorando e chorando na cova, e olharam para o poço, e viram e eis que havia um jovem de aparência graciosa e bem favorecido.
7 E, chamando-o, perguntaram-lhe: Quem és tu, quem te trouxe aqui e quem te colocou neste buraco no deserto? e ajudaram todos a levantar a José, e puxaram-no para fora, e o tiraram da cova, tomaram-no e, partindo em viagem, passaram por seus irmãos.
8 E eles disseram-lhes: Por que fazes isto para nos tirar nosso servo e ir embora? Certamente nós colocamos este jovem na cova porque ele se rebelou contra nós, e você vem e o traz para cima e leva-o embora; agora, então, nos devolva nosso servo.
9 E os midianitas responderam e disseram aos filhos de Jacó: É este teu servo, ou este homem te acompanha? talvez porventura sejam todos seus servos, pois ele é mais gracioso e bem favorecido do que qualquer um de vocês e por que vocês todos falam falsamente para nós?
10 Agora, pois, não ouviremos as vossas palavras, nem vos atenderemos, pois achamos o jovem na cova do deserto e o levamos; nós iremos, portanto, continuar.
11 E todos os filhos de Jacó se aproximaram deles e se levantaram para eles e disseram-lhes: Devolvam-nos nosso servo, e por que todos vocês vão morrer ao fio da espada? E os midianitas clamaram contra eles, e sacaram as espadas e se aproximaram para lutar com os filhos de Jacó.
12 E eis que Simeão se levantou do seu assento contra eles e saltou para a terra, desembainhou a espada e aproximou-se dos midianitas e deu um terrível grito diante deles, de modo que seus gritos foram ouvidos à distância, e a terra tremeu na casa de Simeão. gritando.
13 E os midianitas ficaram aterrorizados por causa de Simeão e do ruído de seus gritos, e eles caíram sobre seus rostos e ficaram excessivamente alarmados.
14 E Simeão lhes disse: Em verdade, eu sou Simeão, filho de Jacó, o hebreu, o qual destruí, com meu irmão, a cidade de Siquém e as cidades dos amorreus; assim também me fará Deus que, se todos os teus irmãos, o povo de Midiã, e também os reis de Canaã, viessem convosco, não poderiam lutar contra mim.
15 Agora, pois, dá-nos a moça a quem tu levaste, para que eu não entregue a tua carne às aves dos céus e às feras da terra.
16 E os midianitas tinham mais medo de Simeão, e eles se aproximaram dos filhos de Jacó com terror e medo, e com palavras patéticas, dizendo:
17 Certamente disseste que o jovem é teu servo e que se rebelou contra ti; e por isso o puseste na cova; o que então você fará com um servo que se rebela contra seu mestre? Agora, portanto, vendê-lo para nós, e nós vamos dar-lhe tudo o que você exige para ele; e o Senhor teve o prazer de fazer isso para que os filhos de Jacó não matassem seu irmão.
18 E os midianitas viram que José era de aparência graciosa e bem favorecido; eles o desejavam em seus corações e eram urgentes em comprá-lo de seus irmãos.
19 E os filhos de Jacó deram ouvidos aos midianitas e venderam a eles seu irmão José por vinte moedas de prata, e Rúben, seu irmão, não estava com eles; e os midianitas tomaram a José e prosseguiram viagem a Gileade.
20 Eles estavam indo pela estrada, e os midianitas se arrependeram do que haviam feito, ao comprarem o jovem, e um disse ao outro: O que é isso que fizemos, ao tomar este jovem dos hebreus, que é de aparência graciosa e bem favorecida.
21 Talvez este jovem seja roubado da terra dos hebreus, e por que então fizemos isso? e se ele deve ser procurado e encontrado em nossas mãos, nós morreremos através dele.
22 Ora, certamente homens resistentes e poderosos o venderam a nós, a força de quem viste este dia; talvez o tenham roubado da sua terra com o seu poder e com o seu braço poderoso e, portanto, vendido para nós pelo pequeno valor que lhes demos.
23 E, enquanto conversavam assim, olharam, e eis que a congregação de ismaelitas, que vinha logo de início, e que os filhos de Jacó viram, avançava em direção aos midianitas, e os midianitas disseram uns aos outros: Venha, vamos vender este jovem para a companhia dos ismaelitas que estão vindo em nossa direção, e nós tomaremos para ele o pouco que lhe demos, e seremos libertos de seu mal.
24 E assim fizeram, e chegaram aos ismaelitas, e os midianitas venderam José aos ismaelitas por vinte moedas de prata que haviam dado a seus irmãos a ele.
25 E os midianitas seguiram seu caminho para Gileade, e os ismaelitas tomaram José e deixaram-no montar em um dos camelos, e eles o levaram para o Egito.
26 E José ouviu que os ismaelitas estavam procedendo para o Egito, e José lamentou e chorou por esta coisa que ele estava tão distante da terra de Canaã, de seu pai, e chorou amargamente enquanto cavalgava sobre o camelo, e um dos seus homens o observou, e o fez descer do camelo e andar a pé, e apesar disso José continuou a chorar e a chorar e disse: Ó meu pai, meu pai.
27 E um dos ismaelitas levantou-se e feriu José na face, e ainda assim ele continuou a chorar; e José estava fatigado na estrada, e não pôde prosseguir por causa da amargura de sua alma, e todos eles o feriram e afligiram na estrada, e eles o aterrorizaram a fim de que ele parasse de chorar.
28 E o Senhor viu a ambição de José e seu problema, e o Senhor trouxe sobre aqueles homens trevas e confusão, e a mão de cada um que o feriu se secou.
29 E eles disseram uns aos outros: O que é isso que Deus fez para nós no caminho? e eles não sabiam que isso aconteceu com eles por causa de Joseph. E os homens seguiram pela estrada e passaram pela estrada de Efrate, onde Raquel foi enterrada.
30 E José chegou à sepultura de sua mãe e José apressou-se e correu para o túmulo de sua mãe, e caiu sobre a sepultura e chorou.
31 E José clamou em voz alta sobre o túmulo de sua mãe, e disse: Ó minha mãe, minha mãe, ó tu que me deste à luz, acorda agora, levanta-te e vê o teu filho, como foi vendido como escravo, e não um para ter pena dele.
32 Levanta-te e vê o teu filho, chora comigo por causa dos meus problemas, e vê o coração de meus irmãos.
33 Desperta a minha mãe, desperta do meu sono para mim e dirige as tuas batalhas contra os meus irmãos. Como tiraram-me o meu casaco, e já me venderam duas vezes por escravo, e me separaram do meu pai, e não há quem tenha pena de mim.
34 Levanta-te e lança contra ti a tua causa, e vê a quem Deus justificará no juízo, e a quem ele condenará 35 Levanta-te, ó mãe, levanta-te, acorda do teu sono e vê o meu pai como está a sua alma comigo dia e confortá-lo e aliviar seu coração.
36 E José continuou a falar estas palavras, e José clamou em voz alta e chorou amargamente no túmulo de sua mãe; e ele parou de falar, e da amargura de coração ele ficou ainda como uma pedra sobre o túmulo.
37 E José ouviu uma voz falando com ele debaixo da terra, que respondeu com amargura de coração, e com uma voz de chorar e orar com estas palavras:
38 Meu filho, meu filho José, eu ouvi a voz do seu choro e a voz da tua lamentação; Eu vi suas lágrimas; Conheço os teus problemas, meu filho, e isso me entristece por causa de ti, e a dor abundante é acrescentada à minha dor.
39 Agora, pois, meu filho, meu filho José, espera no Senhor, espera-o e não temas, porque o Senhor é contigo, ele te livrará de toda dificuldade.
40 Levanta-te o meu filho, desce ao Egito com os teus senhores, e não temas, porque o Senhor é contigo, meu filho. E ela continuou falando como estas palavras a José, e ela ficou quieta.
41 E José ouviu isto, e ele se maravilhou muito com isso, e ele continuou a chorar; e depois disso um dos ismaelitas o observou chorando e chorando sobre a sepultura, e sua ira se acendeu contra ele, e ele o expulsou de lá, e ele o feriu e o amaldiçoou.
42 E José disse aos homens: Ache graça em vossa vista, para levar-me de volta à casa de meu pai, e ele te dará abundância de riquezas.
43 Responderam-lhe eles: Não és escravo, e cadê o teu pai? e se você tivesse um pai, você não seria duas vezes vendido para um escravo por tão pouco valor; e a ira deles ainda era despertada contra ele, e eles continuaram a feri-lo e castigá-lo, e José chorou amargamente.
44 E o Senhor viu a aflição de José, e novamente o Senhor feriu aqueles homens e os repreendeu, e o Senhor fez trevas envolvê-los na terra, e o relâmpago flamejou e o trovão rugiu, e a terra tremeu à voz do trovão e do vento forte, e os homens ficaram aterrorizados e não sabiam para onde deveriam ir.
45 E os animais e os camelos ficaram parados, e eles os guiaram, mas eles não foram, os feriram e se agacharam no chão; e os homens disseram uns aos outros: O que é isto que Deus fez para nós? quais são as nossas transgressões, e quais são os nossos pecados que esta coisa nos sucedeu?
46 E um deles respondeu e disse-lhes: Talvez por causa do pecado de afligir este escravo, aconteceu isto conosco hoje; agora, portanto, implorá-lo fortemente para nos perdoar, e então saberemos por quem esse mal nos sobrevém, e se Deus tiver compaixão de nós, então saberemos que tudo isso nos vem por causa do pecado de afligir esse escravo .
47 E os homens fizeram assim, e eles suplicaram a José e o pressionaram para perdoá-los; e eles disseram: Pecamos ao Senhor e a ti, agora, portanto, concedeis a pedir a teu Deus que separe esta morte de entre nós, porque pecamos contra ele.
48 E José fez conforme as suas palavras, e o Senhor deu ouvidos a José, e o Senhor repeliu a praga que infligiu sobre aqueles homens por causa de José, e os animais levantaram-se do chão e os conduziram, e eles prosseguiu, e a tempestade enfurecida se acalmou e a terra ficou tranqüilizada, e os homens seguiram em sua jornada para descer ao Egito, e os homens sabiam que esse mal havia acontecido a eles por causa de José.
49 E disseram uns aos outros: Eis que sabemos que foi por causa de sua aflição que este mal nos acometeu; agora, portanto, por que traremos esta morte sobre nossas almas? Vamos nos aconselhar sobre o que fazer com esse escravo.
50 E um respondeu e disse: Certamente ele nos disse para levá-lo de volta a seu pai; agora, portanto, venha, vamos levá-lo de volta e vamos para o lugar que ele vai nos dizer, e tirar de sua família o preço que nós demos por ele e então iremos embora.
51 E um respondeu novamente e disse: Eis que este conselho é muito bom, mas não podemos fazê-lo porque o caminho está muito longe de nós, e não podemos sair do nosso caminho.
52 E outro respondeu e disse-lhes: Este é o conselho a ser adotado, não nos desviaremos dele; eis que hoje estamos indo para o Egito, e quando tivermos chegado ao Egito, nós o venderemos lá a um preço alto, e seremos libertos de seu mal.
53 E isto agradou aos homens e eles fizeram assim, e eles continuaram sua jornada para o Egito com José.
1 E eles foram e sentaram no lado oposto, sobre a distância de um tiro de arco, e eles sentaram lá para comer pão, e enquanto eles estavam comendo, eles realizaram juntos o que era para ser feito com ele, seja para matá-lo ou para trazê-lo de volta para seu pai.
2 Eles, porém, celebrando o conselho, quando ergueram os olhos, e viram, e eis que uma congregação de ismaelitas vinham a distância, pela estrada de Gileade, descendo ao Egito.
3 E Judá lhes disse: Que ganho será para nós se matarmos a nosso irmão? porventura Deus requererá de nós; este, pois, é o conselho proposto acerca dele, o qual farás a ele: Eis que este grupo de ismaelitas descem ao Egito,
4 Agora, pois, vamos dispor dele a eles, e não vamos nossa mão sobre ele, e eles o conduzirão com eles, e ele será perdido entre o povo da terra, e nós não o colocaremos para morte com nossas próprias mãos. E a proposta agradou a seus irmãos e eles fizeram conforme a palavra de Judá.
5 E enquanto eles estavam discursando sobre este assunto, e antes que a companhia dos ismaelitas subisse a eles, sete mercadores de Midian passaram por eles, e quando eles passaram eles estavam com sede, e eles levantaram seus olhos e viram a cova em o qual José foi alojado, e eles olharam, e eis que toda espécie de pássaro estava sobre ele.
6 E estes midianitas correram para a cova para beberem água, pois pensaram que continha água, e ao chegarem à cova ouviram a voz de José chorando e chorando na cova, e olharam para o poço, e viram e eis que havia um jovem de aparência graciosa e bem favorecido.
7 E, chamando-o, perguntaram-lhe: Quem és tu, quem te trouxe aqui e quem te colocou neste buraco no deserto? e ajudaram todos a levantar a José, e puxaram-no para fora, e o tiraram da cova, tomaram-no e, partindo em viagem, passaram por seus irmãos.
8 E eles disseram-lhes: Por que fazes isto para nos tirar nosso servo e ir embora? Certamente nós colocamos este jovem na cova porque ele se rebelou contra nós, e você vem e o traz para cima e leva-o embora; agora, então, nos devolva nosso servo.
9 E os midianitas responderam e disseram aos filhos de Jacó: É este teu servo, ou este homem te acompanha? talvez porventura sejam todos seus servos, pois ele é mais gracioso e bem favorecido do que qualquer um de vocês e por que vocês todos falam falsamente para nós?
10 Agora, pois, não ouviremos as vossas palavras, nem vos atenderemos, pois achamos o jovem na cova do deserto e o levamos; nós iremos, portanto, continuar.
11 E todos os filhos de Jacó se aproximaram deles e se levantaram para eles e disseram-lhes: Devolvam-nos nosso servo, e por que todos vocês vão morrer ao fio da espada? E os midianitas clamaram contra eles, e sacaram as espadas e se aproximaram para lutar com os filhos de Jacó.
12 E eis que Simeão se levantou do seu assento contra eles e saltou para a terra, desembainhou a espada e aproximou-se dos midianitas e deu um terrível grito diante deles, de modo que seus gritos foram ouvidos à distância, e a terra tremeu na casa de Simeão. gritando.
13 E os midianitas ficaram aterrorizados por causa de Simeão e do ruído de seus gritos, e eles caíram sobre seus rostos e ficaram excessivamente alarmados.
14 E Simeão lhes disse: Em verdade, eu sou Simeão, filho de Jacó, o hebreu, o qual destruí, com meu irmão, a cidade de Siquém e as cidades dos amorreus; assim também me fará Deus que, se todos os teus irmãos, o povo de Midiã, e também os reis de Canaã, viessem convosco, não poderiam lutar contra mim.
15 Agora, pois, dá-nos a moça a quem tu levaste, para que eu não entregue a tua carne às aves dos céus e às feras da terra.
16 E os midianitas tinham mais medo de Simeão, e eles se aproximaram dos filhos de Jacó com terror e medo, e com palavras patéticas, dizendo:
17 Certamente disseste que o jovem é teu servo e que se rebelou contra ti; e por isso o puseste na cova; o que então você fará com um servo que se rebela contra seu mestre? Agora, portanto, vendê-lo para nós, e nós vamos dar-lhe tudo o que você exige para ele; e o Senhor teve o prazer de fazer isso para que os filhos de Jacó não matassem seu irmão.
18 E os midianitas viram que José era de aparência graciosa e bem favorecido; eles o desejavam em seus corações e eram urgentes em comprá-lo de seus irmãos.
19 E os filhos de Jacó deram ouvidos aos midianitas e venderam a eles seu irmão José por vinte moedas de prata, e Rúben, seu irmão, não estava com eles; e os midianitas tomaram a José e prosseguiram viagem a Gileade.
20 Eles estavam indo pela estrada, e os midianitas se arrependeram do que haviam feito, ao comprarem o jovem, e um disse ao outro: O que é isso que fizemos, ao tomar este jovem dos hebreus, que é de aparência graciosa e bem favorecida.
21 Talvez este jovem seja roubado da terra dos hebreus, e por que então fizemos isso? e se ele deve ser procurado e encontrado em nossas mãos, nós morreremos através dele.
22 Ora, certamente homens resistentes e poderosos o venderam a nós, a força de quem viste este dia; talvez o tenham roubado da sua terra com o seu poder e com o seu braço poderoso e, portanto, vendido para nós pelo pequeno valor que lhes demos.
23 E, enquanto conversavam assim, olharam, e eis que a congregação de ismaelitas, que vinha logo de início, e que os filhos de Jacó viram, avançava em direção aos midianitas, e os midianitas disseram uns aos outros: Venha, vamos vender este jovem para a companhia dos ismaelitas que estão vindo em nossa direção, e nós tomaremos para ele o pouco que lhe demos, e seremos libertos de seu mal.
24 E assim fizeram, e chegaram aos ismaelitas, e os midianitas venderam José aos ismaelitas por vinte moedas de prata que haviam dado a seus irmãos a ele.
25 E os midianitas seguiram seu caminho para Gileade, e os ismaelitas tomaram José e deixaram-no montar em um dos camelos, e eles o levaram para o Egito.
26 E José ouviu que os ismaelitas estavam procedendo para o Egito, e José lamentou e chorou por esta coisa que ele estava tão distante da terra de Canaã, de seu pai, e chorou amargamente enquanto cavalgava sobre o camelo, e um dos seus homens o observou, e o fez descer do camelo e andar a pé, e apesar disso José continuou a chorar e a chorar e disse: Ó meu pai, meu pai.
27 E um dos ismaelitas levantou-se e feriu José na face, e ainda assim ele continuou a chorar; e José estava fatigado na estrada, e não pôde prosseguir por causa da amargura de sua alma, e todos eles o feriram e afligiram na estrada, e eles o aterrorizaram a fim de que ele parasse de chorar.
28 E o Senhor viu a ambição de José e seu problema, e o Senhor trouxe sobre aqueles homens trevas e confusão, e a mão de cada um que o feriu se secou.
29 E eles disseram uns aos outros: O que é isso que Deus fez para nós no caminho? e eles não sabiam que isso aconteceu com eles por causa de Joseph. E os homens seguiram pela estrada e passaram pela estrada de Efrate, onde Raquel foi enterrada.
30 E José chegou à sepultura de sua mãe e José apressou-se e correu para o túmulo de sua mãe, e caiu sobre a sepultura e chorou.
31 E José clamou em voz alta sobre o túmulo de sua mãe, e disse: Ó minha mãe, minha mãe, ó tu que me deste à luz, acorda agora, levanta-te e vê o teu filho, como foi vendido como escravo, e não um para ter pena dele.
32 Levanta-te e vê o teu filho, chora comigo por causa dos meus problemas, e vê o coração de meus irmãos.
33 Desperta a minha mãe, desperta do meu sono para mim e dirige as tuas batalhas contra os meus irmãos. Como tiraram-me o meu casaco, e já me venderam duas vezes por escravo, e me separaram do meu pai, e não há quem tenha pena de mim.
34 Levanta-te e lança contra ti a tua causa, e vê a quem Deus justificará no juízo, e a quem ele condenará 35 Levanta-te, ó mãe, levanta-te, acorda do teu sono e vê o meu pai como está a sua alma comigo dia e confortá-lo e aliviar seu coração.
36 E José continuou a falar estas palavras, e José clamou em voz alta e chorou amargamente no túmulo de sua mãe; e ele parou de falar, e da amargura de coração ele ficou ainda como uma pedra sobre o túmulo.
37 E José ouviu uma voz falando com ele debaixo da terra, que respondeu com amargura de coração, e com uma voz de chorar e orar com estas palavras:
38 Meu filho, meu filho José, eu ouvi a voz do seu choro e a voz da tua lamentação; Eu vi suas lágrimas; Conheço os teus problemas, meu filho, e isso me entristece por causa de ti, e a dor abundante é acrescentada à minha dor.
39 Agora, pois, meu filho, meu filho José, espera no Senhor, espera-o e não temas, porque o Senhor é contigo, ele te livrará de toda dificuldade.
40 Levanta-te o meu filho, desce ao Egito com os teus senhores, e não temas, porque o Senhor é contigo, meu filho. E ela continuou falando como estas palavras a José, e ela ficou quieta.
41 E José ouviu isto, e ele se maravilhou muito com isso, e ele continuou a chorar; e depois disso um dos ismaelitas o observou chorando e chorando sobre a sepultura, e sua ira se acendeu contra ele, e ele o expulsou de lá, e ele o feriu e o amaldiçoou.
42 E José disse aos homens: Ache graça em vossa vista, para levar-me de volta à casa de meu pai, e ele te dará abundância de riquezas.
43 Responderam-lhe eles: Não és escravo, e cadê o teu pai? e se você tivesse um pai, você não seria duas vezes vendido para um escravo por tão pouco valor; e a ira deles ainda era despertada contra ele, e eles continuaram a feri-lo e castigá-lo, e José chorou amargamente.
44 E o Senhor viu a aflição de José, e novamente o Senhor feriu aqueles homens e os repreendeu, e o Senhor fez trevas envolvê-los na terra, e o relâmpago flamejou e o trovão rugiu, e a terra tremeu à voz do trovão e do vento forte, e os homens ficaram aterrorizados e não sabiam para onde deveriam ir.
45 E os animais e os camelos ficaram parados, e eles os guiaram, mas eles não foram, os feriram e se agacharam no chão; e os homens disseram uns aos outros: O que é isto que Deus fez para nós? quais são as nossas transgressões, e quais são os nossos pecados que esta coisa nos sucedeu?
46 E um deles respondeu e disse-lhes: Talvez por causa do pecado de afligir este escravo, aconteceu isto conosco hoje; agora, portanto, implorá-lo fortemente para nos perdoar, e então saberemos por quem esse mal nos sobrevém, e se Deus tiver compaixão de nós, então saberemos que tudo isso nos vem por causa do pecado de afligir esse escravo .
47 E os homens fizeram assim, e eles suplicaram a José e o pressionaram para perdoá-los; e eles disseram: Pecamos ao Senhor e a ti, agora, portanto, concedeis a pedir a teu Deus que separe esta morte de entre nós, porque pecamos contra ele.
48 E José fez conforme as suas palavras, e o Senhor deu ouvidos a José, e o Senhor repeliu a praga que infligiu sobre aqueles homens por causa de José, e os animais levantaram-se do chão e os conduziram, e eles prosseguiu, e a tempestade enfurecida se acalmou e a terra ficou tranqüilizada, e os homens seguiram em sua jornada para descer ao Egito, e os homens sabiam que esse mal havia acontecido a eles por causa de José.
49 E disseram uns aos outros: Eis que sabemos que foi por causa de sua aflição que este mal nos acometeu; agora, portanto, por que traremos esta morte sobre nossas almas? Vamos nos aconselhar sobre o que fazer com esse escravo.
50 E um respondeu e disse: Certamente ele nos disse para levá-lo de volta a seu pai; agora, portanto, venha, vamos levá-lo de volta e vamos para o lugar que ele vai nos dizer, e tirar de sua família o preço que nós demos por ele e então iremos embora.
51 E um respondeu novamente e disse: Eis que este conselho é muito bom, mas não podemos fazê-lo porque o caminho está muito longe de nós, e não podemos sair do nosso caminho.
52 E outro respondeu e disse-lhes: Este é o conselho a ser adotado, não nos desviaremos dele; eis que hoje estamos indo para o Egito, e quando tivermos chegado ao Egito, nós o venderemos lá a um preço alto, e seremos libertos de seu mal.
53 E isto agradou aos homens e eles fizeram assim, e eles continuaram sua jornada para o Egito com José.
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