Capítulo 41
Livro de Jasar, capítulo 41
1 E na revolução do ano, os filhos de Jacó partiram de Siquém, e chegaram a Hebrom, a seu pai Isaque, e ali habitaram, mas os seus rebanhos e manadas, se alimentavam diariamente em Siquém, ali havia naqueles dias pastagens boas e gordas, e Jacó, seus filhos e toda a sua família habitavam no vale de Hebrom.
2 E foi naqueles dias, naquele ano, sendo o ano cento e seis da vida de Jacó, no décimo ano da vinda de Jacó de Padan-aram, que Leah a esposa de Jacó morreu; ela tinha cinquenta e um anos quando morreu em Hebron.
3 E Jacó e seus filhos a enterraram na caverna do campo de Macpela, que está em Hebrom, que Abraão comprara dos filhos de Hete, para a posse de um sepulcro.
4 E os filhos de Jacó moraram com seu pai no vale de Hebron, e todos os habitantes da terra conheceram sua força e sua fama por toda a terra.
5 E José, filho de Jacó, e seu irmão Benjamim, os filhos de Raquel, mulher de Jacó, eram ainda jovens naqueles dias, e não saíram com seus irmãos durante as batalhas deles em todas as cidades dos amorreus.
6 E quando José viu a força de seus irmãos e sua grandeza, elogiou-os e exaltou-os, mas ele se classificou mais alto do que eles e se elevou acima deles; e Jacó, seu pai, também o amou mais do que qualquer de seus filhos, porque era um filho de sua velhice e, por amor a ele, fez um casaco de muitas cores.
7 E quando José viu que seu pai o amava mais do que seus irmãos, ele continuou a exaltar-se acima de seus irmãos e trouxe a seu pai más notícias acerca deles.
8 E os filhos de Jacó, vendo toda a conduta de José em relação a eles, e que seu pai o amava mais do que qualquer um deles, odiavam-no e não podiam falar pacificamente com ele todos os dias.
9 E José tinha dezessete anos e ainda se engrandecia sobre seus irmãos e pensava em elevar-se acima deles.
10 Naquele tempo ele sonhou um sonho, e ele veio até seus irmãos e contou-lhes seu sonho, e ele disse-lhes: Eu sonhei um sonho, e eis que todos nós éramos feixes vinculados no campo, e meu rosto subiu e se colocou no chão e seus feixes o cercaram e se inclinaram para ele.
11 E seus irmãos responderam-lhe e disseram-lhe: O que significa este sonho que sonhaste? imaginas no teu coração reinar ou reinar sobre nós?
12 E ele ainda veio, e contou a coisa a seu pai Jacó, e Jacó beijou José quando ouviu estas palavras de sua boca, e Jacó abençoou a José.
13 E quando os filhos de Jacó viram que seu pai abençoara José e o beijara, e que ele o amava muito, eles ficaram com inveja dele e o odiaram ainda mais.
14 E depois disso, José sonhou outro sonho e contou o sonho a seu pai na presença de seus irmãos, e José disse a seu pai e a seus irmãos: Eis que sonhei novamente e contemplo o sol, a lua e as onze estrelas. inclinou-se para mim.
15 E seu pai ouviu as palavras de José e seu sonho, e vendo que seus irmãos odiavam José por causa deste assunto, Jacó então repreendeu José perante seus irmãos por causa disso, dizendo: O que é esse sonho que você sonhou, e esta te engrandecendo diante de teus irmãos mais velhos do que tu?
16 Imaginardes no teu coração que eu, a tua mãe e os teus onze irmãos virão e te encurvarás, para que fales estas coisas?
17 E seus irmãos ficaram com ciúmes dele por causa de suas palavras e sonhos, e eles continuaram a odiá-lo, e Jacó reservou os sonhos em seu coração.
18 E os filhos de Jacó foram um dia para alimentar o rebanho de seu pai em Siquém, pois eles ainda eram pastores naqueles dias; e enquanto os filhos de Jacó naquele dia se alimentavam em Siquém, eles demoraram, e o tempo de coleta no gado foi passado, e eles não chegaram.
19 E Jacó viu que seus filhos estavam atrasados em Siquém, e Jacó disse dentro de si: Porventura o povo de Siquém se levantou para pelejar contra eles, por isso tardaram em vir hoje.
20 E Jacó chamou a José seu filho e lhe ordenou, dizendo: Eis que teus irmãos estão se alimentando em Siquém hoje, e eis que ainda não voltaram; Agora vá agora e veja onde eles estão, e traga-me a palavra de volta sobre o bem-estar de teus irmãos e o bem-estar do rebanho.
21 E Jacó enviou seu filho José para o vale de Hebron, e José veio para seus irmãos para Siquém, e não pôde encontrá-los, e José percorreu o campo que estava perto de Siquém, para ver onde seus irmãos tinham se voltado, e ele perdeu sua estrada no deserto, e não sabia para onde deveria ir.
22 E um anjo do Senhor o encontrou andando na estrada em direção ao campo; e José disse ao anjo do Senhor: Busco a meus irmãos; você não ouviu onde eles estão se alimentando? e o anjo do Senhor disse a José: Vi teus irmãos se alimentando aqui, e os ouvi dizer que iriam alimentar-se de Dotã.
23 E José ouviu a voz do anjo do Senhor, e foi a seus irmãos em Dotã e os encontrou em Dotã, alimentando o rebanho.
24 E José, adiantando-se a seus irmãos, e antes que chegasse a eles, resolveram matá-lo.
25 E Simeão disse a seus irmãos: Eis que o homem dos sonhos está vindo a nós neste dia, e agora, portanto, venha e vamos matá-lo e lançá-lo em um dos poços que estão no deserto, e quando seu pai o buscar. de nós, diremos que uma fera maligna o devorou.
26 E Rubem ouviu as palavras de seus irmãos a respeito de José, e disse-lhes: Não faças isso, pois como podemos admirar nosso pai Jacó? Lança-o nesta cova para morrer ali, mas não estenda a mão sobre ele para derramar seu sangue; e Reuben disse isso para livrá-lo de suas mãos, para trazê-lo de volta a seu pai.
27 E quando José chegou a seus irmãos, sentou-se diante deles, e eles se levantaram sobre ele e o agarraram, e o feriram na terra, e despiram o casaco de muitas cores que ele tinha em.
28 E, tomando-o, o lançaram numa cova, e na cova não havia água, mas serpentes e escorpiões. E José temia as serpentes e escorpiões que estavam no poço. E José clamou com grande voz, e o Senhor escondeu as serpentes e escorpiões nas laterais da cova, e eles não fizeram mal a José.
29 E José chamou da cova a seus irmãos e disse-lhes: Que vos fiz eu e em que pequei? por que você não teme o Senhor a meu respeito? Não sou eu dos teus ossos e carne, e não é Jacob teu pai, meu pai? por que você faz isso comigo hoje e como poderá olhar para nosso pai Jacó?
30 E ele continuou clamando e chamando a seus irmãos da cova, e ele disse: Ó Judá, Simeão e Levi, meus irmãos, me levantem do lugar de escuridão em que tu me colocaste, e venham hoje tem compaixão de mim, ó filhos do Senhor e filhos de Jacob meu pai. E se eu pequei a você, você não é filho de Abraão, Isaque e Jacó? se vissem órfãos, compadecer-se-iam dele ou daquele que tem fome, deram-lhe pão para comer, ou um que estava com sede, deram-lhe água para beber ou um que estava nu cobriram-no de vestes!
31 E como reterás a tua piedade do teu irmão, porque eu sou da vossa carne e ossos, e se for para ti, certamente farás isto por conta do meu pai!
32 E José falou estas palavras da cova, e seus irmãos não puderam ouvi-lo nem inclinar os ouvidos às palavras de José, e José estava chorando e chorando na cova.
33 E José disse: Oh, que meu pai soube neste dia, o ato que meus irmãos fizeram para mim, e as palavras que eles falaram hoje comigo.
34 E todos os seus irmãos ouviram o seu clamor e choro na cova, e foram seus irmãos e retiraram-se da cova, para não ouvirem os clamores de José e o seu choro no poço.
1 E na revolução do ano, os filhos de Jacó partiram de Siquém, e chegaram a Hebrom, a seu pai Isaque, e ali habitaram, mas os seus rebanhos e manadas, se alimentavam diariamente em Siquém, ali havia naqueles dias pastagens boas e gordas, e Jacó, seus filhos e toda a sua família habitavam no vale de Hebrom.
2 E foi naqueles dias, naquele ano, sendo o ano cento e seis da vida de Jacó, no décimo ano da vinda de Jacó de Padan-aram, que Leah a esposa de Jacó morreu; ela tinha cinquenta e um anos quando morreu em Hebron.
3 E Jacó e seus filhos a enterraram na caverna do campo de Macpela, que está em Hebrom, que Abraão comprara dos filhos de Hete, para a posse de um sepulcro.
4 E os filhos de Jacó moraram com seu pai no vale de Hebron, e todos os habitantes da terra conheceram sua força e sua fama por toda a terra.
5 E José, filho de Jacó, e seu irmão Benjamim, os filhos de Raquel, mulher de Jacó, eram ainda jovens naqueles dias, e não saíram com seus irmãos durante as batalhas deles em todas as cidades dos amorreus.
6 E quando José viu a força de seus irmãos e sua grandeza, elogiou-os e exaltou-os, mas ele se classificou mais alto do que eles e se elevou acima deles; e Jacó, seu pai, também o amou mais do que qualquer de seus filhos, porque era um filho de sua velhice e, por amor a ele, fez um casaco de muitas cores.
7 E quando José viu que seu pai o amava mais do que seus irmãos, ele continuou a exaltar-se acima de seus irmãos e trouxe a seu pai más notícias acerca deles.
8 E os filhos de Jacó, vendo toda a conduta de José em relação a eles, e que seu pai o amava mais do que qualquer um deles, odiavam-no e não podiam falar pacificamente com ele todos os dias.
9 E José tinha dezessete anos e ainda se engrandecia sobre seus irmãos e pensava em elevar-se acima deles.
10 Naquele tempo ele sonhou um sonho, e ele veio até seus irmãos e contou-lhes seu sonho, e ele disse-lhes: Eu sonhei um sonho, e eis que todos nós éramos feixes vinculados no campo, e meu rosto subiu e se colocou no chão e seus feixes o cercaram e se inclinaram para ele.
11 E seus irmãos responderam-lhe e disseram-lhe: O que significa este sonho que sonhaste? imaginas no teu coração reinar ou reinar sobre nós?
12 E ele ainda veio, e contou a coisa a seu pai Jacó, e Jacó beijou José quando ouviu estas palavras de sua boca, e Jacó abençoou a José.
13 E quando os filhos de Jacó viram que seu pai abençoara José e o beijara, e que ele o amava muito, eles ficaram com inveja dele e o odiaram ainda mais.
14 E depois disso, José sonhou outro sonho e contou o sonho a seu pai na presença de seus irmãos, e José disse a seu pai e a seus irmãos: Eis que sonhei novamente e contemplo o sol, a lua e as onze estrelas. inclinou-se para mim.
15 E seu pai ouviu as palavras de José e seu sonho, e vendo que seus irmãos odiavam José por causa deste assunto, Jacó então repreendeu José perante seus irmãos por causa disso, dizendo: O que é esse sonho que você sonhou, e esta te engrandecendo diante de teus irmãos mais velhos do que tu?
16 Imaginardes no teu coração que eu, a tua mãe e os teus onze irmãos virão e te encurvarás, para que fales estas coisas?
17 E seus irmãos ficaram com ciúmes dele por causa de suas palavras e sonhos, e eles continuaram a odiá-lo, e Jacó reservou os sonhos em seu coração.
18 E os filhos de Jacó foram um dia para alimentar o rebanho de seu pai em Siquém, pois eles ainda eram pastores naqueles dias; e enquanto os filhos de Jacó naquele dia se alimentavam em Siquém, eles demoraram, e o tempo de coleta no gado foi passado, e eles não chegaram.
19 E Jacó viu que seus filhos estavam atrasados em Siquém, e Jacó disse dentro de si: Porventura o povo de Siquém se levantou para pelejar contra eles, por isso tardaram em vir hoje.
20 E Jacó chamou a José seu filho e lhe ordenou, dizendo: Eis que teus irmãos estão se alimentando em Siquém hoje, e eis que ainda não voltaram; Agora vá agora e veja onde eles estão, e traga-me a palavra de volta sobre o bem-estar de teus irmãos e o bem-estar do rebanho.
21 E Jacó enviou seu filho José para o vale de Hebron, e José veio para seus irmãos para Siquém, e não pôde encontrá-los, e José percorreu o campo que estava perto de Siquém, para ver onde seus irmãos tinham se voltado, e ele perdeu sua estrada no deserto, e não sabia para onde deveria ir.
22 E um anjo do Senhor o encontrou andando na estrada em direção ao campo; e José disse ao anjo do Senhor: Busco a meus irmãos; você não ouviu onde eles estão se alimentando? e o anjo do Senhor disse a José: Vi teus irmãos se alimentando aqui, e os ouvi dizer que iriam alimentar-se de Dotã.
23 E José ouviu a voz do anjo do Senhor, e foi a seus irmãos em Dotã e os encontrou em Dotã, alimentando o rebanho.
24 E José, adiantando-se a seus irmãos, e antes que chegasse a eles, resolveram matá-lo.
25 E Simeão disse a seus irmãos: Eis que o homem dos sonhos está vindo a nós neste dia, e agora, portanto, venha e vamos matá-lo e lançá-lo em um dos poços que estão no deserto, e quando seu pai o buscar. de nós, diremos que uma fera maligna o devorou.
26 E Rubem ouviu as palavras de seus irmãos a respeito de José, e disse-lhes: Não faças isso, pois como podemos admirar nosso pai Jacó? Lança-o nesta cova para morrer ali, mas não estenda a mão sobre ele para derramar seu sangue; e Reuben disse isso para livrá-lo de suas mãos, para trazê-lo de volta a seu pai.
27 E quando José chegou a seus irmãos, sentou-se diante deles, e eles se levantaram sobre ele e o agarraram, e o feriram na terra, e despiram o casaco de muitas cores que ele tinha em.
28 E, tomando-o, o lançaram numa cova, e na cova não havia água, mas serpentes e escorpiões. E José temia as serpentes e escorpiões que estavam no poço. E José clamou com grande voz, e o Senhor escondeu as serpentes e escorpiões nas laterais da cova, e eles não fizeram mal a José.
29 E José chamou da cova a seus irmãos e disse-lhes: Que vos fiz eu e em que pequei? por que você não teme o Senhor a meu respeito? Não sou eu dos teus ossos e carne, e não é Jacob teu pai, meu pai? por que você faz isso comigo hoje e como poderá olhar para nosso pai Jacó?
30 E ele continuou clamando e chamando a seus irmãos da cova, e ele disse: Ó Judá, Simeão e Levi, meus irmãos, me levantem do lugar de escuridão em que tu me colocaste, e venham hoje tem compaixão de mim, ó filhos do Senhor e filhos de Jacob meu pai. E se eu pequei a você, você não é filho de Abraão, Isaque e Jacó? se vissem órfãos, compadecer-se-iam dele ou daquele que tem fome, deram-lhe pão para comer, ou um que estava com sede, deram-lhe água para beber ou um que estava nu cobriram-no de vestes!
31 E como reterás a tua piedade do teu irmão, porque eu sou da vossa carne e ossos, e se for para ti, certamente farás isto por conta do meu pai!
32 E José falou estas palavras da cova, e seus irmãos não puderam ouvi-lo nem inclinar os ouvidos às palavras de José, e José estava chorando e chorando na cova.
33 E José disse: Oh, que meu pai soube neste dia, o ato que meus irmãos fizeram para mim, e as palavras que eles falaram hoje comigo.
34 E todos os seus irmãos ouviram o seu clamor e choro na cova, e foram seus irmãos e retiraram-se da cova, para não ouvirem os clamores de José e o seu choro no poço.
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